Há 10 anos, uma mulher de 47 anos apresentava uma lesão escura na sola do pé esquerdo, mas tanto ela quanto a família acreditavam se tratar apenas de uma pinta comum — até que o hospital confirmou que era melanoma, um tipo de câncer de pele.
A pinta na sola do pé esquerdo da paciente apresentava várias anormalidades – Foto: Fornecida pelo hospital
No dia 29 de abril, o Hospital Geral MEDLATEC (Hanói) informou que havia recebido a paciente C.T.H.N. (47 anos, residente em Hanói) com diagnóstico de melanoma, embora por muito tempo ela tenha acreditado que a mancha escura sob o pé fosse apenas uma pinta inofensiva.
Recentemente, a pinta começou a crescer e ficou com a superfície irregular, o que levou a paciente a procurar o hospital para exames, onde foi diagnosticado o câncer de pele tipo melanoma.
A Sra. N. contou que, nos últimos tempos, notou que a mancha escura na sola do pé estava aumentando de tamanho. Percebendo que havia algo estranho, decidiu buscar atendimento médico.
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Com base na experiência clínica, os médicos identificaram características malignas na lesão durante o exame físico: cerca de 1 cm de diâmetro, assimetria e superfície rugosa de cor marrom-escura.
A paciente foi submetida a cirurgia para remoção completa do tumor, a fim de realizar análise histopatológica.
A análise microscópica revelou células tumorais com características malignas, como núcleos grandes, pleomorfismo, nucléolos visíveis, algumas mitoses e citoplasma contendo melanina. As células invadiam desde a epiderme até a derme reticular.
Com base nesses achados, os patologistas suspeitaram de melanoma. Para confirmar o diagnóstico e diferenciá-lo de outros tumores malignos, a paciente realizou exames de imunohistoquímica no material cirúrgico.
Os resultados mostraram expressão positiva para marcadores típicos de melanoma, como S100, HMB45 e Melan A. Com isso, o diagnóstico de melanoma foi confirmado.
Após a cirurgia de remoção do tumor, o estado de saúde da Sra. N. está estável, e ela recebeu orientação médica para acompanhamento, com retorno marcado para reavaliação em três meses.
Imagem da análise histopatológica apontando para diagnóstico de melanoma – Foto: Fornecida pelo hospital

Quais sinais indicam que uma pinta pode ser maligna?
Segundo os médicos, o corpo humano pode apresentar lesões pigmentadas congênitas ou adquiridas, como sardas, pintas ou alterações de pigmentação.
Na maioria dos casos, essas lesões são benignas, mas em algumas situações podem se transformar em câncer, por isso é essencial acompanhar sua evolução.
Os sinais de alerta para pintas com risco de malignidade incluem:
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Assimetria: Pintas comuns são redondas ou ovais e simétricas. Lesões assimétricas podem indicar malignidade.
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Bordas irregulares: Pintas benignas possuem contornos suaves e arredondados. Já as lesões suspeitas apresentam bordas irregulares, como um mapa.
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Cor variada: Ao invés de ter uma cor uniforme (como marrom ou preta), lesões malignas podem ter áreas escuras, claras, pretas, marrons, vermelhas, azuis ou sem pigmento.
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Tamanho maior: Pintas comuns têm menos de 6 mm. Acima disso, aumenta o risco.
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Crescimento acelerado: Lesões malignas crescem rapidamente, podendo dobrar ou triplicar de tamanho em poucos meses.
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Outros sinais: úlceras, sangramentos, superfície irregular, coceira ou dor também são sintomas preocupantes.
Além da observação visual, é fundamental procurar atendimento em centros médicos confiáveis para realizar exames e obter diagnóstico preciso.